Empreendimento sediado no Rio Grande do Norte é o segundo da AES Brasil com time local de operação e manutenção formado exclusivamente por mulheres

Complexo Eólico Cajuína - Fase 1, com 314 MW de capacidade instalada, está 100% em operação comercial

Novembro 6, 2023

Fonte eólica é a de maior representatividade no EBITDA da companhia no trimestre

A AES Brasil (AESB3), Companhia de geração de energia 100% renovável, apresentou resultados robustos no terceiro trimestre de 2023 (3T23), reforçando sua trajetória de crescimento, consistência e solidez. Como principal destaque do período,a empresa anunciou a conclusão da Fase 1 do Complexo Eólico Cajuína, localizado no Sertão Central Cabugi, no Rio Grande do Norte, já com 100% de operação comercial e 314 MW de capacidade instalada. A operação e a manutenção locais do Complexo serão integralmente conduzidas por mulheres.

No Complexo Eólico Cajuína Fase 1, todos os 55 aerogeradores Nordex já estão em atividade operacional, integralmente contratada com PPAs de longo prazo (Minasligas, Ferbasa e Copel) é uma joint venture (BRF) - todos clientes de excelente perfil de crédito. A AES Brasil informou também que a Fase 2 do Complexo Eólico Cajuína encontra-se 84% concluída. Com expectativa de estar 100% operacional no 1S24, o empreendimento contará com outros 65 aerogeradores Nordex e capacidade instalada de 370 MW, já contratada por meio de joint ventures com parceiros, como a Unipar e BRF, e de um PPA tradicional de longo prazo com a Microsoft.

Os empreendimentos do Complexo Eólico Cajuína seguem o modelo de operação do Complexo Eólico Tucano (BA), com operação totalmente feminina. Em Cajuína- Fase 1, parte da mão-de-obra foi contratada a partir das formandas em uma iniciativa de capacitação feita em parceria com o Senai-RN, de Especialização Técnica em Manutenção e Operação em Eólicas. O mesmo modelo será implantado no Complexo Eólico Cajuína - Fase 2.


Eólicas foram destaque

A geração consolidada somou 4.302 GWh no 3T23, 59% maior que no 3T22. Os empreendimentos eólicos registraram uma geração bruta de mais de 1.412 GWh no 3T23 e cerca de 3.393 GWh no ano, em aumentos de 95% e 111%, respectivamente, em comparação aos mesmos períodos de 2022. A fonte é a que mais contribui para o EBITDA da Companhia no trimestre, com R$ 242 milhões de participação, seguida pela fonte hídrica (R$155 milhões) e solar (R$37 milhões). A esse volume de geração soma-se aos bons resultados registrados também na matriz hídrica, favorecida por maior afluência e recuperação dos reservatórios, registrando 2.747 GWh no 3T23, 49% acima do terceiro trimestre do ano anterior.

Para o CEO da AES Brasil, Rogério Pereira Jorge, os resultados do 3T23 mostram que a Companhia segue com uma operação sólida, focada na materialização do seu crescimento. Nosso objetivo é prosseguir com a expansão do portfólio com inteligência de mercado e propondo soluções cada vez mais customizadas a cada cliente. Além de consolidar nossa presença na região Nordeste do país, pólo fundamental para a energia renovável, a AES Brasil reafirma a estratégia de expansão mais forte por meio de projetos greenfield (Cajuína e Tucano) e pelo desenvolvimento de ativos adquiridos com potencial de turnaround operacional e/ou financeiro. Tudo isso associado à nossa já reconhecida disciplina na gestão de custos e despesas”.

Resultados financeiros

Entre os destaques do período (3T23), a margem líquida totalizou R$ 588 milhões no 3T23, incremento de 37%, e o EBTIDAR$ 430 milhões - crescimento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido da Companhia foi de R$ 124 milhões, resultado 21% superior ao do 3T22.

A AES Brasil encerrou o 3T23 com um caixa consolidado de R$ 3,1 bilhões, montante R$ 400 milhões inferior ao mesmo período de 2022 (R$ 3,5 bilhões), reflexo, principalmente, da utilização dos recursos para fazer frente ao CAPEX de construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, cujo funding para 2023 já está 100% equalizado.

Os investimentos da companhia totalizaram R$780 milhões no 3T23. Além do montante destinado à finalização da construção dos Complexos Eólicos Cajuína (RN) e Tucano (BA), somaram-se também a expansão do Complexo Solar Ouroeste e à antecipação do turnaround dos Complexos Eólicos Ventos do Araripe (PI), Cassino (RS), Alto Sertão II (BA), Mandacaru (CE) e os de Salinas e Caetés, ambos em Pernambuco.

Por fim, o balanço também destacou a atuação da AES Brasil entre os três principais agentes de comercialização de energia no mercado varejista, com um total de 379 clientes atendidos pela Companhia e volume de 74MWm, consolidando seu posicionamento para a abertura do mercado livre para a totalidade dos consumidores conectados em alta tensão a partir de janeiro de 2024.

 

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