AES Brasil prioriza eficiência operacional e fecha 1T24 com R$ 368 milhões de EBITDA ajustado*
Maio 3, 2024
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Em um período com eventos atmosféricos que propiciaram menor velocidade média dos ventos, disciplina financeira da Companhia é destaque diante da queda do volume de energia gerada;
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Trimestre foi marcado por avanço no turnaround de ativos eólicos, com nível ótimo de estoque e antecipação de manutenções preventivas, aumentando a perspectiva de disponibilidade para os períodos com maior incidência de ventos;
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Obras do Complexo Eólico Cajuína Fase 2 entram em fase final, com previsão para conclusão no 1S24, e Complexo Solar Ouroeste atinge 85% de conclusão;
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Empresa também otimizou prazo médio e indexador de dívidas durante o trimestre, reforçando a disciplina como marca de gestão, e encerrou o período com margem líquida de R$ 533 milhões.
São Paulo,Em um período marcado por eventos atmosféricos que propiciaram menor velocidade média dos ventos, a AES Brasil concluiu o 1T24 com resultados positivos de uma gestão focada na disciplina financeira e na eficiência operacional dos ativos eólicos. A Companhia encerrou o 1T24 com margem líquida de R$ 533 milhões e EBITDA ajustado por efeitos não recorrentes de R$ 368 milhões.
Em estados como Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, onde estão localizados ativos eólicos da AES Brasil, a incidência de ventos ficou 15% abaixo da média histórica para o primeiro trimestre. Isso afetou diretamente o Fator de Capacidade Médio de Geração Eólica (geração em MWm dividida pela potência instalada em MW por trimestre e por ano), que ficou em torno de 28% no período – pior resultado dos últimos quatro anos.
“Foi um trimestre atípico do ponto de vista de ventos em todo o País. Sentimos isso especialmente no Nordeste – principalmente pelo alto volume de chuvas da região – e como consequência uma geração nos ativos eólicos muito abaixo da média histórica, apesar dos melhores níveis de disponibilidade. Nesse contexto, os resultados que obtivemos no trimestre refletem a importância da disciplina financeira, que tem sido um pilar importante da nossa gestão”, conta Rogério Pereira Jorge, CEO da AES Brasil
A baixa incidência de ventos criou um cenário propício para uma alteração em aspectos operacionais como o cronograma de manutenção, o que fez com que a AES Brasil antecipasse iniciativas de rotina a fim de ampliar posteriormente a disponibilidade de equipamentos.
O turnaround de ativos eólicos adquiridos via M&A desde 2021, com reparos e manutenções de aerogeradores, melhorou em 2 p.p. a disponibilidade de contratação no período. Os maiores destaques foram registrados em Ventus (alta de 5,3 p.p.) e Caetés (alta de 5,0 p.p.), reflexos da melhoria operacional após intervenções realizadas. Além disso, a empresa elevou o nível de contratação de seu portfólio com preço médio acima dos R$ 190/MWh.
Disciplina é a marca dos resultados financeiros
O perfil de gestão focado em disciplina também foi a marca do trimestre para a AES Brasil no setor financeiro. O período foi importante para substituição de financiamentos de curto prazo que haviam sido captados para a construção do Complexo Eólico Cajuína, alongando o prazo médio e aumentando a exposição da Companhia ao IPCA – hedge natural, uma vez que os PPAs são atualizados pelo mesmo indicador.
A AES Brasil encerrou o 1T24 com Dívida Bruta consolidada de R$ 11,7 bilhões, 2,2% inferior ao mesmo período de 2023 (R$ 11,9 bilhões). A variação do saldo deve-se a uma série de fatores, como desembolso integral do BNB do Complexo Eólico Tucano, captações via instrumento 4131 e emissões de debêntures em Veleiros e Potengi, além de juros, amortizações e movimentos estratégicos.
"Em linha com nossa estratégia de otimização da estrutura de capital, alongamos o prazo médio consolidado da dívida, que ao final do 1T24 passou de quatro para seis anos. Com isso, reduzimos substancialmente as amortizações de curto prazo", diz José Simão, CFO da AES Brasil.
O resultado do 1T24 mostrou um EBITDA ajustado por efeitos não recorrentes do trimestre de R$ 368 milhões (10,2% inferior a igual período no ano anterior), com receita líquida de R$ 829 milhões (aumento de 5%) e margem líquida de R$ 533 milhões (queda de 5%). A Companhia registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 84,3 milhões no primeiro trimestre deste ano e receitas financeiras de R$ 76,8 milhões (redução de 48,9%), consequência de um menor saldo de caixa e aplicações na comparação com o balanço encerrado em março de 2023, aliados a um menor CDI médio no período (12,15% x 13,65% em igual período do ano anterior).
* Ajustado pelos efeitos de custos operacionais e despesas gerais e administrativas não recorrentes
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