AES Brasil fecha 3T22 com Ebitda de R$ 284 milhões e consolida estratégia de crescimento com base em gestão de portfólio e investimento em novos ativos

Novembro 3, 2022

Ebitda do exercício apresentou um aumento de 207,5% se comparado ao mesmo trimestre do ano anterior;

Com o aumento de capital privado, a companhia captou R$ 1 bilhão em equity para financiar a aquisição de 456 MW de capacidade instalada dos complexos eólicos Ventos do Araripe (PI), Caetés (PE) e Cassino (RS)

São Paulo, 03 de novembro de 2022 – A AES Brasil (B3: AESB3) registrou um Ebitda de R$ 284 milhões no 3T22, valor 207,5% maior se comparado ao mesmo período do ano anterior, e aumento de capital privado como resultado da aquisição de 456 MW de capacidade eólica operacional com a aquisição de Ventos do Araripe, Caetés e Cassino, ativos eólicos da Cúbico Brasil SA. O valor total da operação foi de R$ 2.033,0 milhões, sendo R$ 1.105 milhões de equity e R$ 928,0 milhões de assunção da dívida. Com isso, a Companhia totaliza 5,2 GW de capacidade instalada 100% renovável. Realizada no 2T22, a venda de créditos de carbono, oriundos dos parques Eólicos de Mandacaru e Salinas, foi contabilizada neste trimestre, contribuindo para o resultado do exercício.

“O terceiro trimestre foi marcado pela continuidade da execução da nossa estratégia de crescimento e diversificação do nosso portfólio, com a adição de 456 MW de capacidade instalada 100% operacional a partir da aquisição de novos Complexos Eólicos, além de resultados operacionais importantes que garantiram um trimestre de fortes resultados. Outro destaque, do qual tenho orgulho em compartilhar, é a neutralização das emissões de gases de efeito estufa da Companhia desde o início das suas operações no país, em 1999, demonstrando o nosso compromisso com as melhores práticas ESG do mercado”,  afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil

 

Ampliação do portfólio e perspectivas:

A AES Brasil anunciou a entrada na fase final de construção de 322,4 MW de capacidade instalada no Complexo Eólico Tucano (BA). A construção do complexo ultrapassa 87% e, até outubro, 9 dos 52 aerogeradores iniciaram a operação comercial.  A companhia estima que o parque esteja 100% operacional até o 1T23.

Outra obra que avançou nos últimos três meses foi a construção dos primeiros 695 MW do Complexo Eólico Cajuína (RN). As obras de construção Civil e Subestação, que compõem a primeira fase (324,5 MW), estão com 48% do projeto executado, incluindo a montagem dos primeiros aerogeradores. A segunda fase (370,5 MW) está com 12% do projeto concluído. O parque deverá estar totalmente operacional no segundo semestre de 2023.

A frente regulatória no 3T22 traz perspectivas positivas para a Companhia: a abertura do mercado livre de energia, em setembro de 2022, com a publicação de portaria pelo Ministério das Minas e Energia, que permite aos consumidores de alta tensão serem elegíveis à migração para o novo modelo de contratação de energia. A AES Brasil está posicionada para capturar as oportunidades na comercialização varejista dada sua posição relevante no mercado, com todas as condições para a captura de novos clientes.

Outro destaque no período foi o anúncio, pelo Governo Federal, do marco legal para a produção de hidrogênio verde, abrindo novas frentes de crescimento e oportunidades. Nesse sentido, vale mencionar a assinatura de um pré-contrato entre a AES Brasil e o Complexo de Pecém para avançar nos estudos de viabilidade da construção de uma unidade fabril com capacidade instalada de eletrólise de até 2 GW de produção de hidrogênio verde e de até 800 mil toneladas de amônia por ano. Com isso, a Companhia tem interesse em viabilizar uma planta de produção e comercialização de hidrogênio verde e seus derivados utilizando o terminal cearense para exportar sua produção, principalmente, para países da Europa. “Somos hoje um importante parceiro de empresas que buscam a transição energética e caminhos para a descarbonização de sua matriz. Para a AES Brasil, a assinatura desse pré-contrato representa mais um passo importante rumo à diversificação de nosso portfólio, baseado em soluções inovadoras e em energia 100% renovável”, afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.

 

Resultados financeiros

 

1 – Inclui encargos setoriais e de transmissão, além do ressarcimento do GSF ocorrido no 1T21 (R$ 35,9 milhões positivos no 9M21); 2 – Exclui depreciação e amortização; 3 – Exclui ressarcimento do GSF ocorrido no 1T21 (R$ 35,9 milhões); 4 – Exclui impacto do reconhecimento do crédito fiscal (R$ 532,6 milhões no 3T21) e ressarcimento do GSF, líquido de imposto de renda (1T21).

A AES Brasil teve uma receita financeira de R$115,3 milhões no 3T22 contra R$ 56,2 milhões no 3T21. A variação pode ser explicada, principalmente, pelo crescimento nos rendimentos de aplicações financeiras por conta, entre outros motivos, da melhor estratégia de alocação dos recursos disponíveis para aplicação, maior taxa média de rentabilidade no período e do saldo médio de caixa na comparação entre os trimestres.

A geração de caixa operacional no período foi de R $327 milhões, R$ 284,8 milhões acima do montante observado no 3T21, de R$ 42,3 milhões. A companhia atribui a variação positiva à gestão do portfólio diversificado, com o aumento da disponibilidade dos ativos eólicos e solar e melhorias na operação. Um cenário hidrológico mais favorável também impactou no resultado positivo, com uma consequente redução de 13% com compra de energia.

Já o resultado financeiro líquido registrado pela Companhia foi negativo em R$35,8 milhões, e o lucro líquido consolidado de R$ 102,6 milhões no 3T22 (vs. R$ 429,5 milhões no 3T21).

As despesas financeiras somaram R$ 151,1 milhões no 3T22, contra R$ 166 milhões no mesmo período do ano passado. O aumento na comparação de ambos os períodos pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento em função do maior saldo de dívida entre períodos. Também se deve à atualização monetária de empréstimos e debêntures, que teve redução em função da deflação registrada no trimestre, impactando 46% das dívidas indexadas ao IPCA. A dívida líquida da AES Brasil encerrou o 3T22 em R$ 7,9 milhões, 33% superior à posição de dívida bruta do mesmo período de 2021 (R$ 5,9 milhões).

Com relação aos investimentos, em função do crescimento da Companhia e consequente avanço na construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, os investimentos da AES Brasil totalizaram R$ 695,9 milhões no 3T22. Já o crescimento na linha de modernização e manutenção reflete, principalmente, a estratégia de turnaround da aquisição dos Complexos Eólicos Mandacaru e Salinas, com uma variação de mais R$ 17,4 milhões entre trimestres.

 

Sobre a AES Brasil 

 

Acelerando o futuro da energia há mais de 20 anos, a AES Brasil é uma empresa geradora de fontes renováveis. A companhia oferece soluções inovadoras e customizadas dentro das  necessidades dos clientes, apoiando-os como um importante parceiro em sua busca pela transição energética.

 

Hoje, a AES Brasil conta com um portfólio de ativos 100% renováveis, com capacidade instalada contratada total de 5,2 GW¹, sendo 2,7 GW hídrico, 2,2 GW eólico e 0,3 GW solar. Adicionalmente, a companhia possui em desenvolvimento parte de seu pipeline eólico e solar, ainda em negociação, que poderá adicionar até 1,5 GW de capacidade instalada. 


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