AES Brasil encerra 2023 com alta de 37% na margem líquida e 43% no EBITDA, iniciando ciclo de desalavancagem
Fevereiro 27, 2024
- Companhia adicionou 827 MW de capacidade eólica operacional ao seu portfólio com a entrada em operação dos complexos eólicos Tucano e Cajuína;
- Crescimento com EBITDA totalmente contratado e início dessas operações marcam o começo de um ciclo de desalavancagem da companhia geradora de energia 100% renovável após grande ciclo de investimentos para ampliar e diversificar seu portfólio.
- Balanço anual aponta crescimento de 108% na geração de energia eólica e 45% na hídrica
O encerramento de 2023 representou um marco para a AES Brasil, empresa geradora de energia 100% renovável, que concluiu uma importante etapa de investimento em ampliação e diversificação de seu portfólio para iniciar um ciclo de operação e desalavancagem. A Companhia terminou o ano com alta de 37% na margem líquida e 43% no EBITDA, resultados que estão diretamente relacionados ao início das operações dos complexos eólicos Tucano e Cajuína, com crescimento de 827 MW de capacidade eólica operacional totalmente contratada, e os ativos eólicos adquiridos via M&A em dezembro de 2022.
A AES Brasil teve R$ 3,4 bilhões de receita líquida (crescimento de 21% em relação ao ano anterior), R$ 2,3 bilhões de margem líquida (37% na comparação com 2022), e R$ 1,7 bilhão de EBITDA (aumento de 43%) com margem EBITDA de 49% (aumento de 7 p.p. em comparação à margem EBITDA de 2022). Além disso, o lucro líquido atingiu R$ 333 milhões (crescimento de 4%). O Conselho de Administração recomendou a distribuição de R$ 45 milhões em dividendos relacionados ao exercício social de 2023, a serem deliberados em assembleia agendada para abril. O valor total dos proventos equivale a um payout de 55,0% sobre o lucro líquido ajustado – conforme diretrizes da Política de Dividendos da Companhia.
No último trimestre de 2023, a empresa registrou R$ 974 milhões de receita líquida (aumento de 28% sobre o mesmo período do ano anterior), com R$ 685 milhões de margem líquida (alta de 35%) e R$ 511 milhões de EBITDA (alta de 42%).
Os principais marcos do ano foram a entrada em operação comercial do Complexo Eólico Tucano e a conclusão da Fase 1 do Complexo Eólico Cajuína, além de 52 aerogeradores operacionais da Fase 2 de Cajuína, aumentando em 827 MW a capacidade eólica operacional totalmente contratada com PPAs de longo prazo. Com isso e ativos adquiridos em 2022, a AES Brasil cresceu 108% na geração de energia eólica.
A conclusão da fase de construção dos projetos eólicos e o início do EBITDA desses ativos no resultado representam o começo do ciclo de desalavancagem da AES Brasil. A Companhia terminou 2023 com o indicador da Dívida Líquida/EBITDA em 5,3x.
O desempenho de 2023 também foi marcado por um recorde de desempenho varejista, com 359 novos clientes nessa modalidade. A empresa atingiu 78 MWm de energia vendida antes mesmo da abertura do Mercado Livre de Energia, no início deste ano. A AES Brasil segue entre as três maiores comercializadoras do país, e isso consolida seu protagonismo a partir da mudança de legislação.
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