Companhia adicionou 346 MW em ativos eólicos ao seu portfólio e obteve lucro líquido de R$ 848 milhões no ano

AES Brasil acelera crescimento em 2020 e aumenta a margem líquida em 75% em relação ao ano anterior

Fevereiro 25, 2022

São Paulo, 24 de fevereiro de 2021 – Em seguimento à estratégia de crescimento 100% renovável, a AES Brasil aumentou a margem líquida em 75% em relação ao ano anterior. Algumas iniciativas foram determinantes para que a Companhia reportasse um lucro líquido de R$ 848 milhões.

Dentre as conquistas estão a reorganização societária, aprovada em dezembro, que ampliará a capacidade de crescimento da Companhia com a criação da nova holding AES Brasil. A iniciativa viabilizará uma maior alavancagem financeira dos novos projetos. A conclusão do processo de estruturação e a listagem no Novo Mercado da B3 está previsto para se encerrar no primeiro trimestre de 2021 e fortalece ainda mais o compromisso da empresa com os pilares ESG, ao priorizar o segmento de mercado reconhecido por exigir o mais alto nível de governança corporativa do mercado de capitais brasileiro.

Reforçando o pilar ESG, no ano passado, a Companhia investiu mais de R$14 milhões em ações ambientais e sociais com foco nas comunidades do entorno de suas operações. Mais informações podem ser obtidas no Relatório de Sustentabilidade, que acabou de ser divulgado.

 

Resultados

No 4T20, a AES Brasil apurou um lucro líquido consolidado de R$ 602,6 milhões versus o resultado de R$ 105,6 milhões, no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida da Companhia totalizou R$ 532,2 milhões, representando um incremento de 3,2%, ou R$ 16,4 milhões, em comparação ao ano anterior que foi de R$ 515,8 milhões. Já o Ebitda do trimestre foi de R$ 1.166,9 bilhão, valor 307,1% superior quando comparado ao 4T19, que totalizou R$ 286,6 milhões.

Todas as conquistas permitiram que a AES Brasil reportasse um lucro líquido de R$ 848 milhões em 2020, o que representa um crescimento de 182,6% em relação ao ano anterior. O Ebitda foi de R$ 2.067,0 bilhões, valor 100,1% superior quando comparado ao mesmo período de 2019 que fechou em R$ 1.032,8 bilhão.

O crescimento pautado por M&As permitiu à empresa adicionar 346 MW em seu portfólio. A AES Brasil concluiu a compra do Complexo Eólico Ventus, com capacidade instalada de 187 MW, localizado no Rio Grande do Norte, reforçando a criação de um cluster eólico na região junto com o projeto Cajuína. Além disso, adquiriu o Complexo Eólico MS e o Complexo Eólico Santos, com capacidade instalada de 159 MW. Localizados no Rio Grande do Norte e Ceará, o projeto encontra-se em operação e está 100% contratado no mercado regulado por 20 anos.

Na frente de crescimento em projetos greenfield, a Companhia conseguiu outorga da primeira e segunda fases do Complexo Eólico Cajuína, 588 MW e 632,4 MW, respectivamente, que compõem o projeto de 1,1 GW de capacidade, localizado no Rio Grande do Norte.

Outro destaque do ano foi o lançamento do Energia+, plataforma digital de comercialização de energia no varejo, proporcionando a simplificação e desburocratização do acesso ao mercado livre para este segmento de mercado.

Já no pilar da excelência operacional, as usinas hidrelétricas da AES Brasil foram vencedoras do GKS Hydro Benchmarking: Mogi-Guaçu na categoria de pequenas usinas e Água Vermelha na categoria de grandes usinas. Além disso, a usina solar Boa Hora foi reconhecida novamente como a melhor do País em fator de capacidade e o Complexo Eólico Alto Sertão II bateu recorde, ao atingir disponibilidade média superior a 98%.

“É com muito orgulho que concluímos mais um ano de grandes conquistas para a AES Brasil, pautadas no crescimento com retorno consistente, qualidade e complementaridade de fontes, na inovação, satisfação de nossos clientes e no posicionamento voltado ao futuro do setor. Ao longo de 2020, reafirmamos a nossa excelência operacional e administrativa e nosso compromisso com a geração de valor, sempre orientados pelos mais altos padrões ESG”, afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.

 

Resolução do GSF

A evolução da resolução do GSF também merece destaque entre as conquistas obtidas pela Companhia no ano passado. Com isso, a AES Brasil reconheceu nos resultados do 4T20 o montante de R$ 947 milhões, referentes ao ressarcimento dos riscos não hidrológicos aplicados retroativamente. É importante mencionar que a Companhia se apresentou voluntariamente à CCEE para pagamento do saldo em aberto referente à liminar GSF, que afetava negativamente o resultado financeiro da empresa, em especial com a alta histórica do IGP-M nos últimos meses. O pagamento ocorreu no início de janeiro, no montante de R$ 1.308,7 bilhão

Ao longo de 2020, a Administração da Companhia distribuiu R$ 322,9 milhões, sendo R$ 287,2 milhões como dividendos intermediários e R$ 35,6 milhões sobre a forma de JSCP, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2020.

Adicionalmente, a Administração da Companhia distribuirá a título de dividendos intermediários relativos ao 4T20, conforme aprovado pelo Conselho de Administração, a proposta de distribuição de dividendos complementares ao lucro líquido do exercício de 2020, no montante de R$ 7,9 milhões, sendo R$ 0,00397941796 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,01989708980 por unit.

O total R$ 330,8 milhões de proventos referentes ao exercício social de 2020, incluindo o montante a ser aprovado em Assembleia Geral Ordinária, resulta em uma relação de pagamento (dividend payout) de 88% e dividend yield de 5,4% no ano.

No período de 2021 a 2025, a Companhia prevê investir aproximadamente R$ 1,5 bilhão, destinados à modernização e manutenção de seus ativos em operação e à expansão dos projetos já contratados e com plano de construção definido, com destaque à construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína.

 

Sobre a AES Brasil

Acelerando o futuro da energia há mais de 20 anos, a AES Brasil é uma empresa geradora a partir de fontes 100% renováveis, que atua como plataforma integrada adaptável às demandas dos clientes. As soluções oferecidas pela companhia são customizadas, sempre buscando agregar valor e contribuir para a sustentabilidade do planeta. Atualmente, a AES Brasil conta com um portfólio de ativos renováveis com uma capacidade instalada total de 3,9 GW. Toda a energia gerada é proveniente de nove usinas hidráulicas, três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que estão localizadas no estado de São Paulo, dos Complexos Eólicos Alto Sertão II (BA) e Ventus (RN)e dos Complexos Solares Guaimbê e Ouroeste (SP). Além disso, conta ainda com o Complexo Eólico Tucano, em construção na Bahia, com 322 MW, além de um pipeline eólico, que poderá adicionar até 1,4 GW de capacidade instalada ao portfólio da Companhia, localizados no Rio Grande do Norte, chamado Complexo Eólico Cajuína (RN), e uma parcela do Complexo Eólico Tucano (BA), formando um cluster de geração na região.

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